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NACIONALIDADE E A REENCARNAÇÃO


Amados, estive pensando na paz e, naturalmente, constatei que uma das grandes causas das guerras é o preconceito e a ideia de um povo se sentir melhor, mais inteligente, mais culto, mais especial, que o outro ou, pior que isto, achar que a alma tem nacionalidade. É tecnicamente impossível alguém encarnar somente numa tribo Guarani ou nascer esquimó e jamais encarnar em outro lugar do planeta, nos todos encarnamos no planeta Terra como um todo, portanto somos terráqueos, é isto que nos une e identifica verdadeiramente, e em ultima instancia somos filhos do CRIADOR do UNIVERSO.

É um absurdo descriminar espiritualmente pessoas cujos pais são de povos e credos diferentes e, porventura, tornam-se ateus.

Em tempos antigos, talvez se acreditasse que a alma das pessoas de uma região era diferente das de outra região. Isso acontecia por não saberem explicar racionalmente as diferenças genéticas, tanto que em todas as mitologias existem histórias de suas criações como seres especiais. Vejamos as histórias da origem da Grécia, da China, do Japão, da África, da Índia e de tantos outros povos antigos. Alguns destes povos entenderam que se trata de um mito e abandonaram estas crenças primitivas, mas algumas delas ainda estão preservadas em religiões mais arcaicas.


Vamos refletir juntos: fronteiras, linguagens e costumes são invenções humanas. Fronteiras estão constantemente mudando de lugar, da mesma forma que a linguagem e os costumes. Todos os idiomas incorporam novas expressões. O português falado hoje não é o mesmo do tempo de Camões.


Se uma alma tivesse que nascer sempre no mesmo meio familiar, ou no mesmo grupo lingüístico ou territorial, isso implicaria na existência de vários criadores celestiais ou cósmicos ou deuses genéticos. Significaria também que não existe evolução e transformação. Desse modo, em ultima instância, seríamos prisioneiros eternos de um pedaço de uma região do planeta.


Amados, a alma e o espírito não tem nacionalidade nem sexo, pois não tem corpo físico nem antes e nem depois da vida na matéria. Somos seres humanos iguais. Por tudo isso, vamos pensar na paz sem fronteiras e ver todos os povos do mundo como seres nascidos na Terra, mesmo que os mitos digam que existem espíritos vindo de outros planetas.


Não importa, se tem corpo na Terra é terráqueo, goste ou não da idéia. Creio que quando encontrarmos outros seres inteligentes que se comunicam nas idas e vindas das conquistas interplanetárias, deveremos rever os conceitos sobre a criação divina e talvez, aí sim, falar em outros tipos físicos, com outras constituições que podem viver em outros planetas. Mesmo assim, são filhos do mesmo Deus criador.


A linguagem, os sons das palavras indicam mais coisas do que podemos pensar, indicam que existe vida correspondente a estes sons em outras dimençōes, e se uma palavra desaparece algo análogo também desaparece.

Paz sem Fronteiras!

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